terça-feira, 2 de outubro de 2012

Projeto de lei florestal do Rio São Francisco.


Projeto prevê alteração da lei sem responder a previsões danos ambientais que vêm sendo feitas por especialistas de diversas áreas de pesquisa.


No mês que vem, quando o governo federal anunciar de quanto foi o desmatamento da Amazônia neste ano, é muito provável que ele mostre a menor taxa desde 1988, quando o dado começou a ser medido anualmente pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Uma vitória no caminho do compromisso assumido internacionalmente de reduzir o desmatamento para diminuir as emissões de gases de efeito estufa do país. Paralelamente, porém, é provável que o Congresso esteja votando um projeto de lei que substitui o atual Código Florestal – e que muitos pesquisadores e ambientalistas entendem ir na contramão desse compromisso, ao diminuir a proteção às florestas e permitir novos desmatamentos.

O texto original, de 1965, que sofreu alterações em 1989 e em 2000, dispõe sobre as chamadas APPs (áreas de preservação permanente, como matas ciliares e topos de morro) e a Reserva Legal, ou RL (trechos de propriedades privadas que não podem ser desmatados – a porcentagem varia conforme o bioma).
Bastante rigoroso, ele é também largamente desrespeitado, e mais de 80 milhões de hectares de terra no país estão em situação de não conformidade com o código. A proposta de substitutivo elaborada pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e já aprovada em comissão especial para votação em plenário, flexibiliza esses instrumentos de proteção com a justificativa, entre outras, de regularizar proprietários que infringiram a legislação vigente.

Esse projeto de lei vem sendo amplamente criticado por pesquisadores de diversas áreas diretamente relacionadas à matéria e não há informações que assegurem sua fundamentação científica, seja para as alterações previstas por seus dispositivos, seja como contraposição às objeções levantadas contra ele.

Cientistas alegam que, ao tentar minimizar os problemas do agronegócio, a proposta acaba colocando em risco a biodiversidade e os serviços ambientais prestados pela floresta. Quando questionado sobre o assunto, Aldo diz que ouviu, sim, pesquisadores, sem citar algum nome específico ou mostrar papers publicados.
Certa vez, em uma coletiva de imprensa, deixou escapar de onde teria vindo sua consultoria científica: um assessor é biólogo. Mas a própria comunidade científica faz um mea-culpa. Apesar de não faltarem trabalhos que mostrem as consequências das supressões de vegetação nativa previstas, pesquisadores admitem que eles mesmos demoraram para se manifestar sobre a necessidade de modificar o código, inclusive para torná-lo mais efetivo.

Por: Andressa Oliveira .

Potencial hidráulico do Rio São Francisco.

Na Bacia do São Francisco é grande o potencial hidráulico ,o destaque vai para a sub-bacia 49, que representa 9,9% do potencial inventariado.
Andressa Oliveira.
 
 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A importância econômica para a bacia do Rio São Francisco

O São Francisco possui uma grande importância econômica na região por onde passa, pois, é usado para navegação (em alguns trechos), irrigação de plantações e pesca. Em função desta importância, existe um projeto do governo federal que pretende fazer a transposição do rio para que as águas possam atingir regiões que sofrem com a seca nordestina.

O rio São Francisco também é uma importante via de transporte de mercadorias na região. Os principais produtos transportados, em embarcações especiais, são: sal, arroz, soja, açúcar, cimento, areia, manufaturados, madeira e alguns minérios. Há também o transporte de turistas, pois o passeio pelo rio é muito procurado.

POR: WALLESKA MOREIRA.

Principais características do Rio São Francisco

O rio São Francisco nasce no estado de Minas Gerais, na serra da Canastra a uma altitude de 1.600 metros e desloca-se 2.700 km para o Nordeste. O rio desloca-se, em grande parte no semi-árido do Nordeste, tendo uma grande importância regional dos pontos de vista ecológico, econômico e social. Atualmente, os grandes aproveitamentos hidrelétricos, a irrigação, navegação, suprimento de água, pesca e aquicultura constituem os principais usos deste rio e de suas barragens. A bacia hidrográfica do São Francisco tem, aproximadamente 640.000 km, estende-se por regiões com climas úmidos, semi-árido, e árido; a bacia pode ser subdividida em quatro principais sub-bacias Alto, Médio, Sub-Médio e Baixo São Francisco. Muitos tributários do rio São Francisco são perenes, bem como o próprio São Francisco.
 No Médio São Francisco há tributários temporários na margem direita, onde predomina também a caatinga como vegetação. Na parte mais baixa do médio São Francisco a agricultura irrigada é predominantemente com fruticultura de exportação e produção hortícola.

Os principais reservatórios do rio São Francisco, Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso e Xingó produzem energia hidrelétrica e se transformam em pólos regionais de desenvolvimento, com a intensificação de usos múltiplos nos últimos 10 anos: aquacultura, irrigação, suprimento de água, turismo e recreação, pesca comercial e pesca esportiva. Os dados para a represa de Xingó, indicam um reservatório pouco eutrofizado, mas com evidências claras de efeitos ambientais resultantes dos usos das bacias hidrográficas, principalmente na qualidade da água.


POR: CAROLINE ARAÚJO .

Principais afluentes do Rio São Francisco

A bacia do rio São Francisco é uma das doze regiões hidrográficas  do território brasileiro. O rio São Francisco, o Velho Chico, percorre 2.830 km no território brasileiro.Os principais afluentes do Rio São Franciso são: Rio Pardo, Ariranha, Grande e Das Velhas.É um dos mais importantes cursos d'água do Brasil e de toda a América do Sul.


Eiã Ramos 

BACIA DO SÃO FRANCISCO ( postado por: Eiã Ramos )


Localização geográfica da Bacia do São Francisco

O Rio São Francisco é um dos mais importantes cursos do Brasil e da America Latina. Sua nascente real é no município de Medeiro em Minas Gerais. Muitos historiadores pensavam que sua nascente era na Serra da Canastra, ( São Roque de Minas, Minas Gerais) que se encontra a mais ou menos 1200 metros de altitude, hoje em dia ela é conhecida como a nascente histórica da Bacia. O rio São Francisco também atravessa a Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. E por fim acaba desaguando nas águas do Oceano Atlântico. Ele tem uma área de aproximadamente 641 000 km² e atinge cerca de 2 830 km de extensão. Seu nome indígena é Opará, mas é carinhosamente chamado por Velho Chico.

Melissa Oliveira